quinta-feira, 16 de junho de 2011

Por quê? Pergunta difícil de responder. São tanto os porquês, que me perco no meio deles. Por que acordar cedo? Por que ir trabalhar? Por que seguir em frente? Tivéssemos as respostas e seria bem mais fácil, talvez errássemos menos. Olho ao meu redor, e vejo pontos de interrogação cruzando as ruas. Pessoas que, como eu, andam cheias de dúvidas, sem entender os porquês da vida. Uns não entendem o porquê de sua mãe pegar tanto em seu pé. Outros não encontram explicação para o porquê de não passarem no vestibular. Tantos outros, perdidos em si mesmo, tentam descobrir o porquê da falta de amor no mundo. Um traço liga essas pessoas, a dúvida. Buscam respostas a todo tempo. Frustram-se por não conseguir alcança-las. No mais das vezes, deixam-se levar pelo impulso, cansadas pela busca de respostas. Talvez alguns porquês nem precisem de respostas diretas. Sentimos uma motivação bem lá no peito, e isso basta. Por que uma mãe ama um filho? Um amor sem limites, difícil de ser explicado. Arrisco-me a dizer que nem a própria mãe consegue, pelos menos por enquanto, explicar. O que intriga é que nunca vi uma mãe tentando entender o porquê de amar tanto seu filho. Acho que nem precisa, ela ama e pronto. Sem explicações, sem meias nem inteiras palavras. Simplesmente ama. E é feliz assim. Ama sem porquês, sem explicações. Pode ser esse o segredo: viver sem explicações, simplesmente viver, sem porquês, sem tantas dúvidas. (Rafael Costa)

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