sexta-feira, 17 de junho de 2011

Confiança. Sentimento difícil de ser construído. São poucos as pessoas em quem confio, às vezes são raras, tem horas que nem existem. Confiar não é acreditar cegamente que o outro seria incapaz de fazer algo para lhe ferir, machucar. É mais do que isso, quem confia deve ter motivos bem visíveis. A confiança não deve ser cega. Fosse assim, e o número de decepções tornar-se-ia incalculável. Confiar é saber quais são os riscos assumidos, as possíveis decepções. É conhecer o outro como a si mesmo. A confiança é um artigo valiosíssimo, e não deve ser entregue a qualquer pessoa. Confiar é ser cumplice. E ser cumplice é ser responsável. E ser responsável é ter o mesmo nível de culpa que o sujeito que quebrou a confiança. Dessa forma, antes de entregar a confiança, verifique os riscos, as possíveis decepções, assim, confiar se torna mais seguro, menos decepcionante. (Rafael Costa)

Nenhum comentário:

Postar um comentário