terça-feira, 20 de dezembro de 2011


Você perdoaria uma traição? Difícil achar uma resposta que se encaixe nessa pergunta. Muitas pessoas diriam, não, eu não perdoaria; algumas outras, essas em menor número, talvez arriscassem dizer que dependeria da situação; por final, uma minoria diria sem medo, sim, eu perdoaria. O certo é que, cada um dos indivíduos acima citados, encontram-se em estágios diferentes do aprendizado do perdão. Os primeiros, aqueles que, de forma incisiva, afirmam que não perdoariam, ainda não apreenderam o verdadeiro sentido do perdão. O vocábulo “perdão” comporta vários significados, dentre eles podemos citar “levar para longe”. Sendo assim, quem perdoa, não perdoa a pessoa que cometeu o equívoco, mas, deveras, o ato praticado pela mesma, no caso, a traição. Dessa forma, dizer que nunca perdoaria é deveras improdutivo, pois, quem não perdoa, levaria consigo, durante muito tempo, o peso de não ter perdoado. Não perdoar, faz com que o objeto de sofrimento, seja a traição, fique perto da pessoa que sofreu a traição, dificultando sua caminhada. Por sua vez, aqueles que dizem depender da situação, entram em um território incerto, recheado de possibilidades. Essas pessoas compreenderam o sentido do verbo perdoar, mas, ainda não entenderam que o perdão é um instrumento de alivio para os que sofreram a traição, pois deixa a caminhada mais leve. Por último, os indivíduos que dizem, de forma segura, “eu perdoaria”, entenderam o sentido da palavra perdão de forma profunda. Compreenderam que o perdão serve de alivio para o coração daqueles que foram traídos e, além disso, deixa o caminhar bem mais leve. (Kati Azevedo/Rafael Costa)

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011


Está aberto. Quem dá mais? Nada de valores pecuniários. Só valem moedas cardíacas, contadas em batimentos. Suspiros dão direito a bônus. O prêmio, só ganhando para saber. (Rafael Costa)

sábado, 17 de dezembro de 2011


A mente é reservatório dos pensamentos que bebemos. (Rafael Costa)

Pai, Tu que conhece o mais íntimo do meu ser; que penetra o mais profundo de minha alma; faz ecoar em mim a Tua luz, clareando cada centímetro do meu interior. Mostra-me a minha verdadeira face, que eu não veja mais por espelhos. Que, se minha cabeça baixar, que seja para olhar o coração; se eu chorar, que seja para lavar minha alma; se eu cair, que seja diante de Teus pés. (Rafael Costa)

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011


Não é vazio, pois o peito está cheio. Nem é dor, pois anestesia o corpo inteiro. Talvez seja saciedade, mas quanto mais tenho mais tenho vontade de ter. Quem és tu, amor? (Rafael Costa)

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011


Durante a leitura desta frase, emanem bons pensamentos para os necessitados. O pensamento bem direcionado tem o poder de uma oração. (Rafael Costa)

A presente sensação de ausência preenche os espaços de vazios ocupados, de saudades sentidas, de vontades dormidas. (Rafael Costa)

terça-feira, 13 de dezembro de 2011


A estrada que nos afasta é a mesma que nos une. (Rafael Costa)

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011


No aperto do existir, o suspiro Divino é alívio expansivo que liberta a alma. (Rafael Costa)

O pensamento é terreno fértil. Cuidado com o tipo de semente que você joga nele. (Rafael Costa)

Verte-se em ternura aparente, o colóquio amoroso do ter. Em detrimento do ser, permanece incólume a lisonjeira promessa do obter. (Rafael Costa)

domingo, 11 de dezembro de 2011


Os olhos umedecidos pelas lágrimas que brotam do coração. Os braços envoltos em sensações. A boca não fala mais, dá lugar aos sons que vêm dos batimentos cardíacos. A pele vivencia momentos de pura seda. Os corpos se unem num laço perfeito. (Rafael Costa)

A folha toca o rosto, desliza o corpo, beija o chão. (Rafael Costa)

O que é a distância, senão o espaço entre duas pessoas ocupado pela saudade?! (Rafael Costa)

A confiança é como uma peça de cristal que lhe é dada por alguém, e que deve ser guarda com zelo e cuidado. (Rafael Costa)

O silêncio de um olhar comporta mais significados do que longas horas de discursos. (Rafael Costa)

O tempo se faz de instantes sucessivos que se complementam. Neste exato momento, ao ler este texto, o passado, o presente e o futuro se entrelaçam. Cada palavra decifrada possibilita a formação das frases ora analisadas. O que se leu no começo se transformou em passado; o que se lê agora é o presente; e o que se lerá é o futuro. Cada momento lido, e que irá ser lido, enche-se de importância, pois, para se compreender o texto, faz-se necessária sua compreensão geral. Assim é nossa vida. Tanto o passado como o presente e o futuro, desempenham papeis importantíssimos nos enredos de nossa existência. (Rafael Costa)

O amor é como um líquido. É essencialmente amorfo, condicionado à forma dos recipientes que porventura venha ocupar. Preenche os menores espaços, fazendo-se presente por completo. Diante das dificuldades, contorna os obstáculos, da mesma forma que a água de um rio acaricia as pedras que encontra no caminho. (Rafael Costa)

Um sorriso. É o necessário, um sorriso. Traz consigo a suavidade e a leveza de ser suficiente. Transparece as sutilezas da alma de tal forma, que envolve todos à sua volta. Eterniza sensações com um simples gesto, espontâneo, que nasce dentro da gente e contagia o corpo inteiro. Um sorriso, a leveza do toque que vem da alma. (Rafael Costa)

Acordei com um cheiro de manhã de domingo em um campo florido, era você do meu lado. (Rafael Costa)

A lágrima contida invade o peito, escorre a alma de angústia. Busca a liberdade dos olhos, mesmo que por instantes sofríveis. É fruto do coração, cultivado nos terrenos da emoção. Alívio suave de vontades reprimidas. (Rafael Costa)

Era uma tarde de domingo. No horizonte, o sol tocava a água cristalina do oceano. Meus pensamentos acompanhavam os pássaros que pareciam apreciar o pôr do sol. Meu corpo sentia a grama; a brisa, levemente, deslizava o rosto; ainda sentia o leve calor dos últimos raios solares. A noite se aproximava. A solidão fazia-se mais presente do que a própria presença. Era a chegada do fim de mais um ciclo que se encerrava. (Rafael Costa)

Um abraço mais do que apertado, no aconchego do desejo. Um beijo, meio de lado, nem que seja na ponta do sapato. Um cheiro, no canto esquerdo do peito, para pegar você com jeito. (Rafael costa)

Um pensamento e a vontade vem. Deixa-me de tal forma que me faz bem. É a saudade sentida em pensamentos não vividos, em desejos insaciados, contidos em segredos não permitidos. (Rafael Costa)

Os olhares se fazem à distância. A mente imagina cada centímetro do outro. A pele transborda o contato, deseja, sente. Simbiose telepática, permeada por suspiros interiores. (Rafael Costa)

A vontade inebria os sentidos de quem tem a distância como obstáculo. Da vazão à tristeza, como um tango bem dançado. Baliza o coração enternecido, dando-lhe vivacidade. Eterniza amores, mesmo que inesperados. (Rafael Costa)

Qual o tempo para se apaixonar? Um ano, um mês, um dia, um instante? Talvez o tempo deixe de existir quando a paixão se inicia. O olhar, o sorriso, o toque, parecem acontecer ao mesmo tempo. Cada sensação funde-se em uma só, e em um só se tornam os amantes. O tempo se transforma em um detalhe, coadjuvante na dramaturgia amorosa. (Rafael Costa)