quarta-feira, 8 de junho de 2011

Perdemos muito tempo esperando estímulos externos. Normalmente, pautamos nossas ações, de acordo com as atitudes do próximo. É comum escutar: não vou ligar, ela não me ligou; ou: a culpa é sua, nunca me deu atenção, acabei te traindo. O externo ocupou o lugar do interno. Analisar os próprios atos, deveras, está fora de moda. Poucos, se não raros, desenvolveram uma capacidade de autoanálise. Raríssimas vezes, escutamos essas palavras: vou ligar para ela, deve ter acontecido alguma coisa, pode estar sem crédito, por isso ainda não me ligou; ou: ela não está me dando atenção, será que fiz algo que a magoou? Trazer a responsabilidade dos acontecimentos para si não é uma tarefa fácil. Mas, com o passar do tempo, percebemos que, na maior parte das vezes, a culpa era nossa, e não do outro. (Rafael Costa)

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