terça-feira, 14 de junho de 2011

Mão firme, que a cintura segura. Em sincronia deslizante, movimentam-se como se um só fossem. Piruetadas dadas em voltas flutuantes. Tocam o chão como se não tocassem, quase pairando. Levados pelos compassos da melodia. Seus corpos cantam cada nota tocada. Olhos fechados, pois veem com o tato, com a audição, com o olfato. Apertam-se em vontade harmoniosa. Um corpo feito para o outro. Dançam como se fossem a própria música. (Rafael Costa)

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