domingo, 8 de agosto de 2010

Como é doce a descoberta. As sensações se intensificam. Os sentidos se aguçam na tentativa de captar qualquer coisa que seja nova, interessante, estimulante. (Rafael Costa)
Como expressar o que está dentro, o que nem eu mesmo alcanço às vezes? Como traduzir em palavras sensações que eu nunca havia sentido? Recosto-me na dúvida. Tenho como bengala um ponto de interrogação. (Rafael Costa)

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Algo dentro de mim é maior do que eu mesmo. Tento entender o que é, mas não consigo, é como se fosse parte de mim, mesmo sendo maior. Tento ver fora, mas não é lá que está, é cá dentro mesmo. (Rafael Costa)
A vontade aperta em peito aberto. O desejo transborda os limites da realidade. O coração acelera. Vejo o tempo passar. (Rafael costa)

segunda-feira, 2 de agosto de 2010


Quando em delicado toque, a pele sente a pétala, os sentidos se transformam, o aroma envolve, a paz reina. (Rafael Costa)

sábado, 31 de julho de 2010

Frente ao acaso, eu recuo, e distante, não me vejo mais. A dor sentida, é vazio que se alastra. O peito se aperta em sei lá o que. A dúvida se mostra. O medo se achega. A vontade se deixa. A cabeça abaixa. (Rafael Costa/Edilson Menezes)

quarta-feira, 28 de julho de 2010


Em solo infértil, a vontade é adubo da vida. (Rafael Costa)

segunda-feira, 26 de julho de 2010


Chegou o tempo no qual a mala não será mais necessária, só será feita e desfeita mais uma vez. Fecha-se mais um ciclo. Ela, agora, é do tamanho da vontade que tenho de voltar. Nela, poderei levar muitas coisas, experiências vividas, conhecimentos acumulados, momentos de alegria, de tristeza, de conquistas, de derrotas. Levá-la não será difícil, pois muitos esperam o meu retorno, e a força proveniente destes, servirá de impulso para carregá-la. (Rafael Costa)

Quando os olhos insistem em fechar-se, e os braços teimam em não levantar, e o andar fixa-se ao chão, queda a boca silente. A alma insiste, teima, fixa na idéia de persistir, silenciosa, levanta e dá o primeiro passo. (Rafael Costa)

Fixo no horizonte, o olhar, enternecido com as luzes do alvorecer, entrega-se em leve sorriso. E, em aconchegante abraço, envolve o ser amado. Envoltos em suave brisa, os corpos unidos, arrepiam-se em sensações diversas, aquecidos pelos raios solares. O prelúdio de um novo dia, aquieta os corações amantes, que em distância se tocam. (Rafael Costa)

Morena que em tez aveludada embriaga meus sentidos. Toca em sensações esquecidas, que em saudade adormece. O peito aberto, que em vontade se entrega ao sabor intumescido e lascivo dos lábios seus. Ao ponto de não ser mais eu, nem você, sermos nós. (Rafael Costa)

Há momentos em que a vontade transborda meu ser. As sensações se multiplicam, o desejo de pô-las no papel se fortifica. Sinto no peito o prelúdio de uma nova idéia. Esta lateja em meu ser por inteiro. Quase que o possuindo. Então, num estouro de prazer, meus dedos deslizam pelo teclado, num enredo onde a protagonista é a palavra. Essa, por sua vez, unida a cada célula do meu corpo que trepidam com a energia que as envolvem, harmoniza-se com o mundo das idéias, pois é lá que a poesia nasce. Eis que a vejo passar de lá para cá, e percebo-a no olhar de cada leitor que passe a conhecê-la. Sinto-a no coração de quem a entende. Vejo-a na vida de quem a compreende. (Rafael Costa)

As letras, de forma carinhosa, tocam a superfície do papel. Em sintonia, formam palavras, frases, orações. Renovam-se a cada espaço preenchido. Sutilmente, eternizam-se. (Rafael Costa)

Acordes saídos em consonância com o espírito. Tocados em cores vivas. Aveludam-se nos ouvidos de quem os escuta. Acalma os corações distraídos. Harmoniza a saudade sentida com a esperança de rever. (Rafael costa)

Cabisbaixa, minha cabeça se apóia sobre as mãos. O olhar fixa a mesa, ou será a mesa que fixa o olhar? Não sei! O que se sabe é que minha mente vagueia, distancia-se, sem direção. Os tempos idos se perdem entre as dúvidas, as incertezas, os medos. O futuro se interroga, sustentado pelo inaudito. O presente, de forma incauta, sustenta-se em solo frágil. O coração acelera com a mesma facilidade que desacelera. O corpo paralisa. Só a alma encandeia-se, move-se em vontade. (Rafael Costa)

A vontade, por vezes, mostra-se maior do que a realidade. (Rafael Costa)

Quando o aconchego do toque tranqüiliza a alma, o olhar pede um abraço, o rosto desliza sobre o outro, os braços se apertam em vontade, os corpos se entregam como se um só fossem. (Rafael Costa)

O que fazer, quando os olhos falam mais do que as palavras? Quando o toque é mais presente do que a distância. Quando o pensamento insiste em não mudar. Quando o sorriso aquieta, tornando as sensações mais intensas. O que fazer? (Rafael Costa)

A leve brisa da saudade sentida toca meu rosto. De longe avisto a imagem de alguém que acena. O peito aperta em triste lembrança. Atormenta-me o passado. Sento-me em chão aberto, quase que caindo. A mão sustenta a cabeça que em meneio se abaixa. Uma lágrima escorre o rosto. Desnudo, encontro-me. Escorre-me a gota pelo corpo inteiro. Desvenda-me os sentidos. Ponho-me de pé. E olho, destemido, para a imagem produzida no espelho. A saudade era de mim mesmo, e eu não sabia. (Rafael Costa)

Os olhos dizem tudo, inclusive o que não é necessário ser dito. (Rafael Costa)

Perdido é o tempo não vivido. O amor não correspondido. A vitória não comemorada. A derrota exaltada. O abraço não dado. O sorriso não compartilhado. A sensação de ter deixado o tempo passar. (Rafael Costa)

O passado tem mais vida do que imaginamos. As entre linhas que não foram lidas, quando repassadas, descortinam verdades que se mostravam escondidas. E, então, o presente se entrelaça com o passado, modificando, por vezes, o próprio futuro. (Rafael Costa)

Nossos gigantes têm o tamanho que damos a eles. (Rafael Costa)

De todos os amores que perdemos, o que mais machuca é a perda do amor próprio. (Rafael Costa)

A flor em meio às pedras, sufoca e morre. Assim é o amor que em meio às dores, desaparece. (Rafael Costa)

Aprender é quase o mesmo que nascer. Descobrir o que se tem dentro de si e nunca mais esquecer. (Rafael Costa)

O silêncio torna-se ensurdecedor para os ouvidos daquele que espera uma resposta. (Rafael Costa)

Você tem um sonho? Não corra atrás dele. Coloque-o do seu lado. Trate-o com respeito. Tente conversar com ele. Parece loucura, né? (risos); mas é assim mesmo. Se ele ficar na sua frente, dificilmente ele se aproximará de você, mesmo que você o alcance. Será bem melhor tê-lo pertinho. Assim, você o verá com mais nitidez. Vendo-o melhor, realizá-lo será bem mais fácil. (Rafael Costa)

Escultura do amor feita em meu peito. A quatro mãos, lapidada. Suavemente ornada, entre lágrimas e risadas. (Rafael Costa)

Um poema incompleto é assim: não tem meio, começo, nem fim. É como o amor que sem dor nem chegou a começar. Como o medo que sem esteio nos faz paralisar. Como a porta que sem fechadura não deixa ninguém entrar. Contudo, se não tem complemento, completo está. (Rafael Costa)

Pura seda, toque seu em meu rosto. Sinto o gosto dos teus dedos suavemente passados em meus lábios. Arrepio traçado pela pele em contato. Harmonia orquestrada pelas mãos entrelaçadas. (Rafael Costa)

Os sonhos são os gritos da alma que clama por atenção! (Rafael Costa)

Quanto mais vazio o coração, mais apertado ele fica. Quanto mais cheio, mais tem vontade de crescer! (Rafael Costa)

Quer Me achar? Não Me procure nas conversas sobre pessoas, sobre seus atos, suas atitudes. Quer Me sentir? Não eleve seu pensamento ao mais longínquo dos lugares. Quer Me ver? Não olhe primeiro para o que está fora, para o que é externo. Procure-Me nas conversas sobre como ajudar as pessoas, como perdoá-las, amá-las. Sinta-Me nas pequenas coisas, na suave brisa que toca seu rosto, nos primeiros raios solares que aquecem sua pele. Veja-Me, primeiro, dentro de você, na fagulha Divina que sustenta sua vida. (Rafael Costa)
Num eterno descer, as águas do rio correm para o mar. Quantos amores foram levados, lavados, renovados? Tentei perguntar, mas com o mover do líquido, a cada instante um rio novo surge, e ele mesmo se refaz. (Rafael Costa)

Quantas sensações são percebidas em um abraço? Misturam-se os sentimentos, os corpos se entrelaçam, como se um só fosse, e um só é, pois se encaixam em sintonia. Unidos de tal forma que, mesmo não estando mais abraçados, é como se estivessem. Comunicam-se em saudade, em vontade, em desejo. O peito se aperta, pois está cheio. Os olhos lacrimejam, pois transbordam em felicidade. E as lagrimas são uma extensão das sensações vivenciadas pelo coração. (Rafael Costa)

Começou assim, o C procurou o O, o M, o E, o Ç e o O. (Rafael Costa)

As idéias rodeiam a minha mente de forma tão intensa que posso vê-las. Luzem de tal maneira que seria impossível não pô-las no papel. Mesmo escritas, são tão vivas que, quando lidas, permeiam a vida de quem passe a conhecê-las. Assim, elas não são minhas, sirvo apenas de instrumento, colocando-as à disposição da humanidade, para que possam ser lidas, sendo eu, muitas das vezes, o próprio leitor. (Rafael Costa)
Sensações múltiplas permeiam a minha existência. Uma delas é você. Surgiu num instante, e num instante se faz presente de tal forma, que já é inesquecível. (Rafael Costa)

Os ponteiros do relógio giram de tal forma a favorecer a quem deseja a chegada de alguém, desfavorecendo a quem desfruta a companhia da pessoa desejada. (Rafael Costa)

Tão enternecido com as fulguras do amor, que nem percebi o que se passava. Parecia perto, mas estava longe; e de longe acenava. Tolo que eu fui, retribui, acenei em vivaz balanço de mãos. Mesmo que a sensatez apontasse para a prudência, cego que estava, nada vi. Agora, de fronte ao chão, vejo-me de joelhos, quase que caindo. As mesmas mãos que acenavam tentam sustentar o corpo que teima em se aproximar do chão. (Rafael Costa)

Bem melhor seria se não fosse. Posto que sendo passa a ser, deixando o não ser de lado. Assim, o que é não deixa de ser, e o que não é pode vir a ser, convidando-o à escolha. (Rafael Costa/Mariana Macena)

Seu, sou em partes, pois inteiro sou só. Só, sou sozinho, necessitando de carinho. Nosso, somos nós, complemento de um só. (Rafael Costa)

Quando a dúvida insiste, o medo toma conta. Os amores se interrompem, os sabores se desfazem. A saudade se aproxima. O tempo passa. (Rafael Costa)

domingo, 4 de julho de 2010


Tão rápido, que nem deu tempo de piscar os olhos.

sábado, 3 de julho de 2010


Tão leve, que confundo-me com o vento.
Quando a verdade em luz se mostra. E a saudade em sombra se esconde, fala mais alto o coração. E a ação que em medo se deixa, torna-se inócua defronte à dúvida. E a razão, que por ora mostra-se pertinente, não ouve mais. E a mente permite o confuso, o inaudito. E o coração se aperta em vazio. E a lágrima escorre. (Rafael Costa)

sábado, 10 de abril de 2010

Amor

Amar, verbo intransitivo, conjugado no presente do indicativo.