domingo, 8 de agosto de 2010
terça-feira, 3 de agosto de 2010
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
sábado, 31 de julho de 2010
segunda-feira, 26 de julho de 2010
Chegou o tempo no qual a mala não será mais necessária, só será feita e desfeita mais uma vez. Fecha-se mais um ciclo. Ela, agora, é do tamanho da vontade que tenho de voltar. Nela, poderei levar muitas coisas, experiências vividas, conhecimentos acumulados, momentos de alegria, de tristeza, de conquistas, de derrotas. Levá-la não será difícil, pois muitos esperam o meu retorno, e a força proveniente destes, servirá de impulso para carregá-la. (Rafael Costa)
Fixo no horizonte, o olhar, enternecido com as luzes do alvorecer, entrega-se em leve sorriso. E, em aconchegante abraço, envolve o ser amado. Envoltos em suave brisa, os corpos unidos, arrepiam-se em sensações diversas, aquecidos pelos raios solares. O prelúdio de um novo dia, aquieta os corações amantes, que em distância se tocam. (Rafael Costa)
Há momentos em que a vontade transborda meu ser. As sensações se multiplicam, o desejo de pô-las no papel se fortifica. Sinto no peito o prelúdio de uma nova idéia. Esta lateja em meu ser por inteiro. Quase que o possuindo. Então, num estouro de prazer, meus dedos deslizam pelo teclado, num enredo onde a protagonista é a palavra. Essa, por sua vez, unida a cada célula do meu corpo que trepidam com a energia que as envolvem, harmoniza-se com o mundo das idéias, pois é lá que a poesia nasce. Eis que a vejo passar de lá para cá, e percebo-a no olhar de cada leitor que passe a conhecê-la. Sinto-a no coração de quem a entende. Vejo-a na vida de quem a compreende. (Rafael Costa)
Cabisbaixa, minha cabeça se apóia sobre as mãos. O olhar fixa a mesa, ou será a mesa que fixa o olhar? Não sei! O que se sabe é que minha mente vagueia, distancia-se, sem direção. Os tempos idos se perdem entre as dúvidas, as incertezas, os medos. O futuro se interroga, sustentado pelo inaudito. O presente, de forma incauta, sustenta-se em solo frágil. O coração acelera com a mesma facilidade que desacelera. O corpo paralisa. Só a alma encandeia-se, move-se em vontade. (Rafael Costa)
A leve brisa da saudade sentida toca meu rosto. De longe avisto a imagem de alguém que acena. O peito aperta em triste lembrança. Atormenta-me o passado. Sento-me em chão aberto, quase que caindo. A mão sustenta a cabeça que em meneio se abaixa. Uma lágrima escorre o rosto. Desnudo, encontro-me. Escorre-me a gota pelo corpo inteiro. Desvenda-me os sentidos. Ponho-me de pé. E olho, destemido, para a imagem produzida no espelho. A saudade era de mim mesmo, e eu não sabia. (Rafael Costa)
Você tem um sonho? Não corra atrás dele. Coloque-o do seu lado. Trate-o com respeito. Tente conversar com ele. Parece loucura, né? (risos); mas é assim mesmo. Se ele ficar na sua frente, dificilmente ele se aproximará de você, mesmo que você o alcance. Será bem melhor tê-lo pertinho. Assim, você o verá com mais nitidez. Vendo-o melhor, realizá-lo será bem mais fácil. (Rafael Costa)
Quer Me achar? Não Me procure nas conversas sobre pessoas, sobre seus atos, suas atitudes. Quer Me sentir? Não eleve seu pensamento ao mais longínquo dos lugares. Quer Me ver? Não olhe primeiro para o que está fora, para o que é externo. Procure-Me nas conversas sobre como ajudar as pessoas, como perdoá-las, amá-las. Sinta-Me nas pequenas coisas, na suave brisa que toca seu rosto, nos primeiros raios solares que aquecem sua pele. Veja-Me, primeiro, dentro de você, na fagulha Divina que sustenta sua vida. (Rafael Costa)
Quantas sensações são percebidas em um abraço? Misturam-se os sentimentos, os corpos se entrelaçam, como se um só fosse, e um só é, pois se encaixam em sintonia. Unidos de tal forma que, mesmo não estando mais abraçados, é como se estivessem. Comunicam-se em saudade, em vontade, em desejo. O peito se aperta, pois está cheio. Os olhos lacrimejam, pois transbordam em felicidade. E as lagrimas são uma extensão das sensações vivenciadas pelo coração. (Rafael Costa)
As idéias rodeiam a minha mente de forma tão intensa que posso vê-las. Luzem de tal maneira que seria impossível não pô-las no papel. Mesmo escritas, são tão vivas que, quando lidas, permeiam a vida de quem passe a conhecê-las. Assim, elas não são minhas, sirvo apenas de instrumento, colocando-as à disposição da humanidade, para que possam ser lidas, sendo eu, muitas das vezes, o próprio leitor. (Rafael Costa)
Tão enternecido com as fulguras do amor, que nem percebi o que se passava. Parecia perto, mas estava longe; e de longe acenava. Tolo que eu fui, retribui, acenei em vivaz balanço de mãos. Mesmo que a sensatez apontasse para a prudência, cego que estava, nada vi. Agora, de fronte ao chão, vejo-me de joelhos, quase que caindo. As mesmas mãos que acenavam tentam sustentar o corpo que teima em se aproximar do chão. (Rafael Costa)
sábado, 3 de julho de 2010
Quando a verdade em luz se mostra. E a saudade em sombra se esconde, fala mais alto o coração. E a ação que em medo se deixa, torna-se inócua defronte à dúvida. E a razão, que por ora mostra-se pertinente, não ouve mais. E a mente permite o confuso, o inaudito. E o coração se aperta em vazio. E a lágrima escorre. (Rafael Costa)
sábado, 10 de abril de 2010
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