segunda-feira, 26 de julho de 2010


Há momentos em que a vontade transborda meu ser. As sensações se multiplicam, o desejo de pô-las no papel se fortifica. Sinto no peito o prelúdio de uma nova idéia. Esta lateja em meu ser por inteiro. Quase que o possuindo. Então, num estouro de prazer, meus dedos deslizam pelo teclado, num enredo onde a protagonista é a palavra. Essa, por sua vez, unida a cada célula do meu corpo que trepidam com a energia que as envolvem, harmoniza-se com o mundo das idéias, pois é lá que a poesia nasce. Eis que a vejo passar de lá para cá, e percebo-a no olhar de cada leitor que passe a conhecê-la. Sinto-a no coração de quem a entende. Vejo-a na vida de quem a compreende. (Rafael Costa)

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