segunda-feira, 26 de julho de 2010


Cabisbaixa, minha cabeça se apóia sobre as mãos. O olhar fixa a mesa, ou será a mesa que fixa o olhar? Não sei! O que se sabe é que minha mente vagueia, distancia-se, sem direção. Os tempos idos se perdem entre as dúvidas, as incertezas, os medos. O futuro se interroga, sustentado pelo inaudito. O presente, de forma incauta, sustenta-se em solo frágil. O coração acelera com a mesma facilidade que desacelera. O corpo paralisa. Só a alma encandeia-se, move-se em vontade. (Rafael Costa)

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