sexta-feira, 20 de janeiro de 2012


Tenho lido textos com tonalidades de mesmices. Frases repetidas. Ideias copiadas. Nada de novo. Gritamos com vozes vorazes: Vamos salvar o mundo; Salvemos os animais; O capitalismo é o mal da humanidade. Esquecemos do ser humano enquanto ser individual, individualizado em suas peculiaridades. Deixamos de lado a preocupação para com as relações familiares. Não falamos mais do cotidiano, do rapaz que acorda e dá bom dia para sua mãe, seu pai, seus irmãos. Da dona de casa que cuida do lar, que lava, passa, faz o lanche das crianças. O carteiro, esse perdeu sua vez, estamos na era dos e-mail´s, das redes sociais, dos contatos instantâneos. O ser humano transformou-se em ser virtual. Os indivíduos são páginas, perfis, blogs. O mundo está deixando de ser dos humanos, está passando a ser dos virtuais. (Rafael Costa)

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