quarta-feira, 20 de julho de 2011

Baltazar
Gosta de balançar
Em seu balanço
Que o faz viajar

Viajar para todo lugar
Num simples ir- e- vir
Que é de arrepiar.

Sua mãe lhe grita:
Desse daí
Não ta vendo que pode cair.

O almoço ta pronto
Deixe de espanto
E vem comer no seu canto.

O menino
Que é traquino
Não se preocupa
E finge que não escuta.

Balançando no seu mundo
Longe de tudo
Perto apenas de si
Balançando sem cair.

(Rafael Costa)

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